12 agosto 2008

martelo amarelo

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O chaveiro consertou o que não estava quebrado.
Desmarquei de novo a entrevista no Caravelas.
Quando o pai já se foi, o Dia dos Pais fica ainda mais importante.
Fui destratada no Fórum de Pinheiros.
Emputeci quando não pude ir à festa do sábado à noite.
Não sei se sou clara.
Li que dor de ouvido dói pra cacete.
A entrega do projeto é na terça-feira.
Religião é balela.
Tenho que ir ao cartório amanhã sem falta.
Vou para Lisboa.
Estou com a mesma roupa faz três dias.
Cansei de escolher.
A azia veio depois dos cafés de madrugada.
Ganhei um livro e ainda nem consegui agradecer.
Em Hollywood, largou tudo e foi para Grécia.
Chorei de novo. Chorei de raiva.
Não vi Amores Brutos.
O Fê está com otite.
Eu cobro a minha memória.
O óbvio para mim não é óbvio para você.
O computador vai ser formatado.
Não existe casa sem dor.
Poupança para Disney.
Não durmo há duas noites.
Batman e Coringa pelo computador ficam uma bosta.
O tímpano está aberto.
Tem duas moscas na sala.
A gravata do Guido é ridícula.
Jantei pizza no escritório.
Viu o caixão do tio do amigo. Quando foi?
Quem decide sou eu.
Os olhos ardem e o sono foge.
Na folha 11 tem um erro.
Vou para Barcelona.
A casa aumentou.
Cheiro de pus, cheiro de manjericão, cheiro de chulé.
O Córrego Pirajussara fede. O Rio Pinheiros também.
Tinha sangue no travesseiro.
A luminária quebrou na minha mão.
Minha mão alivia a sua dor.
Os chineses deviam ganhar mais bronzes.
Xarope doce demais.
Ser autêntica é minha sombra. Ser honesta é obscuro.
Vou para Praga.
Mulher elegante é taxista.
Comprei balas e joguei fora.
BIP que não teve retorno.
Agostinho pegou os remédios.
Ele fala dormindo.
Ema, ema, ema - Cada um com seu problema.
O Claritin que estourou.
O bicho que eu matei.
Arsenicum para mim era veneno.
É um saco, é um saco, é um saco.
Eu teclo alto demais.
Eu vendo, eu compro e eu vendo.
A inveja entrando pelas frestas.
O taxista não tinha troco.
Eu mudo de idéia toda hora.
Cadê a lagartixa?
O supermercado ficou para depois.
Esse lado da cama é meu.
Escorregou pelo ralo e puxei de volta.
Ele e eu temos medo do escuro.
Eu e ele temos medo de ficar sozinhos.
Aquilo que só eu entendo.
Vou para Amsterdam.
Tá foda, meu amor, tá foda.
*
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2 comentários:

Anônimo disse...

mulher adorável, exata, querida.
sua fita chegou.
eu preciso te abraçar e te beijar e me lebrar do seu cheiro.
eu preciso e dizer dos naos que passaram e levaram o que eu tnha com eles, e me deixaram como um pano de chão, tão doída e pequena e irrelevante.
eu preciso saber de você, porque faz tanto tempo e quando o tempo ainda não significava, você usava canetinhas com cheio de fruta.
eu? eu não vou a lugar nenhum.

Anônimo disse...

fal, eu tive que postar a sua msg. Não dá para não postar uma coisa asim...
beijo
até dia 2!
nina