13 abril 2009

supertramp

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Nesses últimos dias eu li A Cabana, de William P. Young. Eu tenho dessas coisas. Leio best-sellers e depois fico me questionando porque gastei tempo com isso. Eu gosto (escondido) dessas coisas popularescas. Quis saber quem ganhou o Big Brother, mesmo sem saber quem era o fulano.

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Nesses últimos dias eu assisti Into the Wild, dirigido pelo Sean Penn. Eu tenho dessas coisas. Demoro para passar na locadora e depois fico me perguntado porque enrolei tanto para assistir esse filme. A trilha é do Eddie Vedder – só isso já me bastaria.
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A Cabana e Into the Wild falam da mesma coisa – angústia, busca, perdão e liberdade. Falam de amor sem rebarbas. Um é piegas, outro é poesia. Um é ficção, outro é suor. Um é narrativa, não literatura. O outro é esforço, vivência lapidada.


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Eu acredito em Deus.

Não naquele que eu vejo, mas naquele que eu sinto.

No que não se modela, porque simplesmente, já existe e está.
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imagem 1: divulgação A Cabana, William P. Young, ed. Sextante

imagens 2 e 3: divulgação Into the Wild.

imagem 4: Christopher McCandless, o Alexander Supertramp.

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2 comentários:

Mani disse...

Eu li o livro, e acho que voce tem razão. O filme eu nao vi, vou pegar!

Renato Jungbluth disse...

Esse livro está na onda.. Interessante que mesmo estranho à Bíblia e de um autor que evita ser chamado de cristão, "A Cabana" tem feito sucesso nos meios religiosos emergentes porque mostra um deus liberal que aceita tudo. Essas pessoas assim se sentem confortáveis com suas vidas e preferências. De qualquer forma é importante que não se confunda as coisas. O livro não está em conformidade com as Escrituras e a mensagem do Evangelho. Cabe a cada um separar as coisas, infelizmente como não vem acontecendo. Pior, que o autor apresenta o cristianismo bíblico como sendo hipócrita e injurioso. Mas os erros de pessoas não desmerecem a Bíblia. Que mostra inclusive os erros de seus personagens. Gostei do seu blog, parabéns!